Já dizia aquele ditado:
“Em terra de cego, quem tem um olho é Rei!”
E na terra da internet? O que te faz sobressair em meio à tantos remando em direção da mesma onda?
Se olharmos para aqueles que nos inspiram, seja na música, na arte, na comunicação ou na vida, eles sempre carregam algo em comum que os colocam em posição de inspiração, ou melhor, de influência. Não podemos negar, que eles são autênticos, visionários e carregam algo que permite que eles exerçam um propósito específico que cada indivíduo carrega dentro de si: a criatividade!
Depois de anos, especificamente 10 anos, vivendo e sobrevivendo como influencer, YouTuber, a menina do Instagram ou até mesmo a “blogueirinha” (sem nem mesmo ter um blog ), é com muito prazer que eu anuncio que aquele que não ousa ser o que é de verdade, nunca poderá experimentar a nobreza de se conectar e influenciar tantos que são incríveis, mas na sua maioria só não se permitiram ser.
O “mais do mesmo” se tornou rotina e poucos são aqueles que ousam falar o que pensam e exercer aquilo que idealizam. Vivemos na era onde as pessoas têm mais medo da rejeição do que da morte!
O medo nada mais é do que a antecipação de algo ruim que ainda não aconteceu. E, por mais que ele viva no futuro, ainda assim, ele nos paralisa no presente a ponto de nos colocar em um espaço onde replicar o que já dá certo, se torna um ambiente seguro.
A beleza da internet? É poder dividir e inspirar. A tristeza dela? É poder fingir e se anular.
Podemos dizer então que aquele “olho na terra dos cegos” é a criatividade em meio a tantas réplicas. O seu propósito está totalmente ligado às suas experiências, consequentemente a sua história.
Alguém que tem histórias pra contar, tem autoridade para expor suas experiências e uma vez que as divide, você cria duas pontes com aqueles que estão te ouvindo: identificação e projeção. A influência é só uma consequência, já a criatividade é a chave que liga o motor.
Por isso que eu sempre digo que falar sobre criatividade é um caminho sem volta.
E será que estamos prontos para essa conversa?
LM: Existe alguma coisa sobre você e seu trabalho que você adoraria que as pessoas soubessem, mas elas não conhecem?
LM: Parte de ser conhecida é ser julgada por pessoas que não sabem nada sobre você. Como você lida com isso?
KM: Ano passado quase que eu fui “cancelada” por uma fake news que foi gerada no meu 14 dia pós COVID, onde direcionada pelo meu médico a sair dentro do meu condomínio para tomar um pouco do sol as 12:00 na rua e espairecer um pouco, afinal, após 10 dias eu já poderia ir em um supermercado lotado, segundo a Anvisa. Gravei stories até pra mostrar que estava voltando, um pouco debilitada, mas precisava voltar pro meu “trabalho”.